quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Poesia

O braço abriu-se largo, o que caberia?
Afroxou o corpo e deixou que sons visitassem.
Podia uma lágima talhar-lhe a vida?
E percorreu cristalina, assim entre outras águas.
O sol pousou a cabeça em se peito, um sono odores toques, caberia algum nome como amor?
Sim! A mão pendeu frágil no chão.
No pescoço, marcas de noites passadas. Está a salvo.
A morte distanciou-se e o pardal bebeu-lhe o suor do umbigo.
Os braços fecharam-se longos, um sorriso dourou-lhe fértil...

ADILSON DOS SANTOS BATISTA

Nenhum comentário: